Pelo menos R$ 90 milhões em ações humanitárias e imediatas devem ser liberados pelo governo federal para que os 133 municípios catarinenses que se encontram em emergência em função da chuva volumosa das últimas duas semanas possam reconstruir-se.
Pelo menos R$ 90 milhões em ações humanitárias e imediatas devem ser liberados pelo governo federal para que os 133 municípios catarinenses que se encontram em emergência em função da chuva volumosa das últimas duas semanas possam reconstruir-se.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou que estará no Estado no sábado (21). Nesta quarta-feira (18), ele e o vice-presidente Geraldo Alckmin receberam em Brasíliao governador Jorginho Mello, representantes da Defesa Civil e parlamentares, e garantiram um plano de trabalho a ser apresentado.
Padilha deve reunir-se, em Blumenau, com os prefeitos do Alto Vale e Vale do Itajaí, os mais afetados com enchentes históricas em vários deles.
A situação levou Rio do Sul e Taió a decretarem calamidade pública. Grande parte de seus territórios estão submersos há mais de uma semana. Em Rio do Sul, mais de 11 mil pessoas ainda não conseguiram retornar para suas casas.
O ministro também informou, como medidas, a antecipação do pagamento de programas assistenciais, como o Bolsa Família, que começou a ser pago na quarta. O governo ainda estuda um benefício de R$ 400 a R$ 800 a ser repassado às famílias desabrigadas a título de auxílio emergencial.
Jorginho saiu satisfeito. Ele disse que embora o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; e o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Aparecido Wolff Barreiros; tenham pleno conhecimento da situação, foi possível apresentar um relatório mais completo.
“Com detalhes do que está acontecendo, agora temos esperança de que o governo inclua grandes projetos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para obras que consigam mudar a realidade do grande vale, que vive recorrentemente enfrentando enchentes”, destacou ele.