O informe, publicado a cada 15 dias, traz um panorama detalhado das arboviroses (dengue, chikungunya e Zika) no Estado
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), divulgou o mais recente Informe Epidemiológico, com dados até 7 de abril. Nas últimas semanas, o número de casos de dengue e chikungunya vem aumentando no estado. Por isso, segue o alerta já que nos próximos meses, quando começar a chover, se configura um cenário perfeito para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. Além disso, até a data foram confirmadas quatro mortes por dengue e quatro por chikungunya em Santa Catarina.
O primeiro óbito, registrado no município de Descanso, foi de um adolescente de 17 anos, no dia 26 de janeiro. O segundo ocorreu com uma idosa de 71 anos, em Itapoá, no litoral Norte do estado, no dia 25 de fevereiro. O terceiro foi em São Miguel do Oeste, com uma idosa de 90 anos, em 1º de abril. E a última morte aconteceu em Itajaí com uma mulher de 76 anos, no dia 2 de abril. Sete óbitos estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.
Foram identificados 29.085 focos do mosquito Aedes aegypti, em 249 municípios. Do total de 295 municípios, 178 foram considerados infestados pelo vetor. Também foram notificados 43.966 casos de dengue, sendo que 12.796 são considerados casos prováveis.
Casos de chikungunya
O informe também aponta que ocorreram 1.114 notificações de chikungunya em Santa Catarina, sendo 576 considerados casos prováveis e 426 confirmados. Na comparação com o mesmo período do ano 2024, quando foram registrados 62 casos prováveis, observa-se um aumento de 829%.
Foram confirmados quatro óbitos pela doença esse ano. O primeiro foi registrado em Florianópolis, em idoso de 83 anos, no dia 1º de janeiro. As outras três mortes ocorreram em Xanxerê em mulheres: de 85 anos, no dia 17 de março; de 80 anos, no dia 3 de abril; e de 76 anos, no dia 4 de abril de 2025. Um óbito permanece em investigação.