A pesquisa aponta que os valores da semente podem apresentar variações de até R$ 7 entre o estabelecimento mais caro e o mais barato
A época mais gostosa e mais esperada por muitos lageanos e serranos chegou. Desde o dia 1º de abril está liberada a colheita do pinhão em todo estado de Santa Catarina e, tendo em vista os relevantes números da quebra de safra, o valor da tão amada semente nativa pode ficar mais salgado para o consumidor final.
Pensando nessa situação e na variação de preços que o consumidor pode encontrar, o Programa de Defesa do Consumidor do Município (Procon) fez, na primeira semana deste mês de abril, um levantamento acerca dos valores praticados em cinco supermercados e um atacadista de Lages.
A iniciativa, assim como as demais pesquisas realizadas pelo Procon, tem como objetivo prestar auxílio ao consumidor facilitando, também, o seu deslocamento. “Decidimos realizar essa pesquisa sobre o preço do pinhão na nossa cidade, visando orientar os consumidores, visto que todos estão ansiosos para poder consumi-lo”, diz o coordenador executivo do Procon, Kevin Gonçalves Calbusch.
Deste modo, e de acordo com o levantamento feito pelo Programa, os valores podem apresentar variações de até R$ 7 entre o estabelecimento mais caro e o mais barato. O pinhão é vendido por peso e no supermercado mais barato está R$ 9,99/kg, enquanto o mais caro está R$ 16,99/kg.
Em alguns supermercados o consumidor também consegue encontrar o pinhão já cozido, descascado e até mesmo moído. Nestes dois casos, os valores ficam entre R$ 39,99/kg e R$ 44,99/kg. “O pinhão é importante para nosso povo, ótimo para inúmeros pratos e, como sabemos que o lageano já está se preparando para comer o tradicional entrevero ou a típica paçoca de pinhão, os dados dessa pesquisa contribuem para a melhor escolha na hora da compra”, explica Kevin.
O aquecimento no valor final do produto, de acordo com informações da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri – regional de Lages), se dá pela queda da produção, que neste ano está estimada em 35% a menos em relação ao ano passado.
Texto e fotos: Silviane Brum